sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Olhos tristes

Poderiam ser palavras de desalento
desencanto
Poderiam ser lágrimas brotadas da terra
dispersão do sublime encantador
Mas, são dias e dias nublados
Onde há o sol, sempre estivera

Não deixe o acúmulo de tarefas
Impedir o prosseguimento
Quando tudo tem um fim
Será o fim do fim?
E se eu quiser um dia?
Fazer menos o infindável?

Vejo flores pela janela
E o verde conforta meu olhar
Por cima do horizonte, vejo o bairro
com suas casas cintilantes em progressão
Conheço o que não sei...
Porque acho demais, acho somente.

E se desprende de mim a vida
ninguém pode cerceá-la
Sou o que sou,
aquilo que ninguém pode asseverar
Estou em mim, quando me perco
No silêncio, na ondulação.


Até que meus olhos não estão tão tristes assim!! rsrsrs Mas tristes, enfim.




Postarei.

.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aparente

Aparentemente abandonado, em um futuro próximo postarei.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Coragem do que se principia

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Passaram-se folhas caídas no chão
E outras passarão e passam ainda
O vento as leva ao longe sem destino
Enquanto outras onde estão
Sempre é o mesmo sem atenuantes
Intragável em dias de sol ou de chuva
Afeta nas folhas o verde licor verdejante
Rasga-as e assim mostra a outra face
Revoa no enlevo do vôo e vivacidade
Quando estalactites mostram a forma
Ocultando o inteiro, o que há? Há?
De toda planta, as sementes brotam
As folhas vão agora marronizadas
Foram estações que se transluziram
Foi o sol a queimá-las e não a outras
Sentido se houver em ser em folha
A custo é verde e com brilho e consistente
mas, logo chega o intragável e enferruja
quando dispersas são incompletas ao esmo
e quando soltas são parte do que aniquila.