À margem está a unidade
daquilo que nunca será inteiro
Em partes resguarda-se
o todo
Saberia alguém a outra metade
se não tem um?
O mar profundo beira
o céu
Avante a dor cega
enquanto escorre o sangue
A escuridão avança
no luar
São os olhos perspicazes
e os pensamentos fundamentais
e as vozes humanas
Outro canto
De hoje em diante não saberei
o ontem, o amanhã, o hoje
A linha é tênue
Vida
O limite onde há?
O espaço é assaz pequeno
Desmagnetizado o tempo
Liberdade
quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Ajuda
Quando se precisa de uma mão
e dão-lhe pedras
Pergunta-se: Onde está o humano?
Vitupério do dia perdido
As estrelas, na face, brilham
Há luz dentro de si.
Lentamente as horas mortas
São o sepulcro do segundo
de todos eles
Amar? Ser? Plenificar?
Os gestos comedidos são
o dia findo.
Fingida a dor morre
É preciso viver a vida
Há braços que amparam
Cerra-se o punho da discórdia
Aplaca-se a ira insurgente
A paz enobrece o ânimo / os ânimos
e dão-lhe pedras
Pergunta-se: Onde está o humano?
Vitupério do dia perdido
As estrelas, na face, brilham
Há luz dentro de si.
Lentamente as horas mortas
São o sepulcro do segundo
de todos eles
Amar? Ser? Plenificar?
Os gestos comedidos são
o dia findo.
Fingida a dor morre
É preciso viver a vida
Há braços que amparam
Cerra-se o punho da discórdia
Aplaca-se a ira insurgente
A paz enobrece o ânimo / os ânimos
sábado, 10 de março de 2012
O chamado
Há um som silente
nas esferas absortas
no espaço
Une círculos distantes
formando o quadrado
Olhar de véspera
demiurgo
Perde-se nas brumas
das ilusões
Fumaça extingue-se
O sol cega
queima
Fagulhas consomem-se
Deserto inóspito
do oásis mais próximo
Vem o chamado
na abertura da fenda
Abriu-se todo
o cômodo
ao tamanho da casa.
O redor move
as estações
imutáveis
Lançada a semente
germina
As palavras são poucas
em nós
Escuto o silêncio cesleste
E o sim clareado
do esquecimento
Já sinto o impagável
entrevisto/intervisto
Onde resplandesce
indelével
o amor
nas esferas absortas
no espaço
Une círculos distantes
formando o quadrado
Olhar de véspera
demiurgo
Perde-se nas brumas
das ilusões
Fumaça extingue-se
O sol cega
queima
Fagulhas consomem-se
Deserto inóspito
do oásis mais próximo
Vem o chamado
na abertura da fenda
Abriu-se todo
o cômodo
ao tamanho da casa.
O redor move
as estações
imutáveis
Lançada a semente
germina
As palavras são poucas
em nós
Escuto o silêncio cesleste
E o sim clareado
do esquecimento
Já sinto o impagável
entrevisto/intervisto
Onde resplandesce
indelével
o amor
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