sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Alguém para amar

Quando cai a noite
Os olhos cansados relaxam
E os sonhos tornam-se realidade
No mais tardar da escuridão

A procura do ausente
na indiferença do diálogo
Imaginações edificam
O impossível acontece

A súplica da noite cheia
O chamado pelo amante
que não ouve, não vê,
não sente, não ama

Alguém para amar
E o pensamento perde-se
entre as frestas do olvido
Não há ninguém mais na sala

As palavras aparecem
As frases ganham sentido
As emoções evaporam-se
pelos lacrimosos caminhos.

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