quinta-feira, 30 de junho de 2011

Vem o dia novo

Vem o dia novo
trazer o tempo
que escorre
e se esvai.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A luz

Caminhar sem saber a chegada
Assim, brilha o sol
Disposição de estar à frente
sem ou com roteiro.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Um dia a mais

Incontáveis são as ações
abortadas pelo espaço
E os olhos ceifados,
rotos, dispersam-se

Cada som forma a música do dia
o alento subordina as circunstâncias
de um sorriso, de uma lágrima
Há a quebra do contínuo: profusão.

Desconcerto e a comunicação
afrouxa o sentir não pensado
no limbo intrínseco da ignorância
Restam poucos recursos

As escadas, ora distantes,
tornam-se próximas
E, a cada degrau, voltar-se
não é o mesmo. Subir.









segunda-feira, 27 de junho de 2011

O brilho do frio

Suave o vento chega
e as lembranças aconchegam-se
O frio enubla a vista
perde-se o fio sua meada

Há profusão de cores
sentidas por olhos fugazes
A escala de cinza não cinge
o coração rubro vivante

A voz chega ao mais longínquo
e interiorano e se expande
O brilho acende o círculo
Pulsa o redor armonioso

Olha-se pela janela:
as nuanças são claras
A leveza do dia
em palavras não pesadas

Ele está no amor.