quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um poema pretensamente descartado

Bom, este poema foge um pouco ao conjunto pretendido. O q acham?

[...]

Estou à espera do que não veio
À procura do que não tenho
Perdida pela horas que passam
E eu, contínua, no espaço ermo

Perto, longe, sempre, nunca
Palavras falaciosas permeiam a mente
Diga a quem vive que o sempre
não é tendência humana. Morte.

Estou à beira de mim, entremeio
O foco perde-se ao relento do dia
É noite. Ninguém toca a campanhia
Automóveis passam na rua, descompassadamente

Meus olhos pesam e pousam
É demorado saber esperar pelo
o que não se sabe e sabe saber
Sabor de fim de dia resoluto.

1/11/2011


Só deixarei esses dois neste ano de 2011. E que venha 2012!!!

2 comentários:

  1. Curiosidades: cheguei a escrever quatro poemas em uma viagem de ônibus de 1:30; cheguei a escrever três poemas em uma viagem de trem de 35 minutos; escrevi em menos de 2 meses; todos possuem um objetivo comum. É claro que vou relê-los e fazer as devidas modificações, caso haja. Missão cumprida.

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  2. Primeiro, eu escrevo a lápis, depois passo para a caneta e digitarei.

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