domingo, 29 de janeiro de 2012

Novo tempo

Há um novo tempo que acorda
com sons silentes pela madrugada
e, pelo dia, as sonatas
os ouvidos mais atentos.

Muda-se por mudar a fachada
não é mesmo que alterar a estrutura
Há de ser quem é
onde for, quando for, com quem for.

Quanto mais mudo
percebo que sou a mesma
Encontro-me sempre
nunca, às vezes e quando.

É preciso esquecer
para lembrar
Brinca-se no tempo quem
procura por si sem ideais.

A cada escolha um novo caminho,
outro caminho, sem caminho; a cada caminho,
uma escolha, outra escolha, fluente escolha,
nenhuma escolha, nenhum caminho.

Em pensar que a flecha para o alvo
não é reta retilínea, assim, a vida.
A unidade é o tecido orgânico
junto ao inorgânico da esfera. do plano.

29/01/2012 - 22:31

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