domingo, 12 de fevereiro de 2012

Por vezes

Há vezes que o fim parece próximo
E a estrada se finda em seguida
No novo passo, o caminho muda
Já é uma nova voz soerguida.

Diligentes pés cansados
resvalam-se em pedras
chegam ao jardim sortido
descansam na sombra da árvore.

Ar chega levemente
O sussurro diz
O frescor apazigua
As flores são lápiz de cores

A sede é a necessidade
O refrigério alimenta
o corpo que forma-se
a cada dia, qualquer segundo

É noite. O silencio se acentua
As vozes confundem-se
com a tecnologia, esquecida
do amanhã próximo.

12/02/12

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